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Outubro Rosa: retome os exames de rotina e prevenção

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Entre as inúmeras doenças cuja prevenção e tratamento foram afetados pela pandemia de coronavírus está o câncer mais numeroso em novos casos e mortes de mulheres no Brasil depois do tipo pele não melanoma: o de mama.

Com uma incidência no Rio Grande do Sul superior à brasileira, o câncer de mama é o tumor mais comum entre as mulheres. Enquanto em nível nacional, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 56,33 em cada 100 mil mulheres desenvolvem a doença, no RS este número salta para 88,28 para cada 100 mil. Em Porto Alegre, é quase o dobro: 147 casos para cada 100 mil.

Dentro desse preocupante cenário, diversos estudos feitos pelo país mostram que a mamografia – uma das medidas mais importantes para a detecção precoce da doença – sofreu sérios reflexos no período.

O artigo “Breast imaging hindered during covid-19 pandemic, in Brazil”, publicado em abril deste ano na Revista de Saúde Pública, indica que entre mulheres com idades entre 50 e 69 anos, o número de exames realizados na rede pública diminuiu 42% em 2020 na comparação com o ano anterior, caindo de 1.948.471 em 2019 para 1.126.688 no ano em que a pandemia começou.

A diferença de 800 mil exames não realizados em 2020 deve significar algo em torno de 4 mil casos de câncer de mama não diagnosticados no período, ao considerar estimativas da taxa de detecção da doença nas mamografias digitais (em média de cinco casos detectados para 1000 exames), representando uma sobrecarga em potencial da doença para os próximos anos, diz o estudo, assinado pela mastologista Jordana Bessa.

Dados prévios, não incluídos no levantamento, mostram que o número mensal de mamografias nos três primeiros meses de 2021 foi ainda menor do que em 2020 e 2019.

Já segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a queda nos atendimentos de mulheres de todas as faixas etárias em tratamento chegou em 75% se comparado com 2019.

No HCPA, o Serviço de Mastologia realiza atendimento integral das neoplasias da mama, incluindo diagnóstico, tratamento clínico e cirúrgico, seguimento e reabilitação das portadoras da doença. O serviço é referência nacional na área de reparação e reconstrução mamária e oferece atendimento psicológico nos casos com necessidades de intervenções. A triagem dos casos que necessitam avaliação especializada adicional é realizada junto ao Serviço de Genética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre a triagem dos casos que necessitam avaliação especializada adicional.

A dica da AEHCPA é: previna-se, pois os exames continuam sendo realizados. Retome os exames de rotina e prevenção. Um total de 95% dos casos são curados, se diagnosticados na fase inicial, com menos de um centímetro.

Assessoria de Comunicação
Anahi Fros | Jornalista

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